É irritante como se fica nostálgico no dia do aniversário da gente. Ontem enquanto pegava no sono passei a recordar das coisas que realmente marcaram minha vida.
Dos escândalos que fazia antes da minha mãe me deixar na escola, das brincadeiras de pique que faziamos na Praça Tiradentes enquanto esperávamos o ônibus da escola, dos meus vários álbuns de figurinhas, dos jogos de bafo, das minhas bolinhas de gude, das poucas brigas na escola, da namoradinha que nunca beijei, da minha mochila do HE-MAN, das férias na casa da Tia Bel.
Lembro também dos vários cantinhos da escola Coronel, do seu Toninho batendo o sino, dos sonhos de padaria e dos cantos da boca sujos de açúcar, da minha caneta de 10 cores, dos lápis de tabuada e das caixinhas de carretel que ganhavamos na loja da Dona Ziquinha, das garrafas de sodinha e dos cigarrinhos de chocolate da pan, lembro dos relógios de caneta bic que meu pai fazia no meu braço e das várias brincadeiras no sítio do meu avô. Dos ovos de páscoa e da minha coleção de jeep's que se acrescentava a cada Natal. Lembro do Neves meu gato, do meu quarto de brinquedos, do Nelsinho meu companheiro de aventuras, da FOFA NA MINHA SALA DE 1º COMUNHÃO e de quando conheci a Eriquinha (nossa amizade esse ano completa a maioridade), lembro da Caverna do Dragão, dos Goonies, da Xuxa descendo da nave espacial, dos Trapalhões e da novela 'Bebê à bordo'. Das botinhas de cowboy que usava e adorava porque eram iguais as do meu pai (e que às vezes eu usava com short's), dos passeios de Juruna (caminhonete que meu pai tinha) e do trecho (cobertor que usava pra dormir na sala), das festas na casa da Tia Rita e das vindas da Tia Rosa pra Conchas sempre com presentes.
Dos livros da coleção vaga-lume, do meu primeiro beijo, das minhas primeiras baladas... ZzzzZzzz... ZzzzZZZZzzzZ
E hoje de manhã ao acordar cheguei à conclusão de que o melhor da vida estão nas coisas simples que ela nos oferece.
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