Se Madre Teresa de Calcutá naufragasse com uma criança e ambas dependessem da mesma tábua para sobreviver, tenho certeza que ela não pensaria duas vezes em abrir mão de sua vida para poupar a do próximo, sendo criança ou não.
Tenho essa certeza porque foi o que Madre Teresa fez por toda sua vida, renunciou a si por amor ao próximo.
Fundadora da Congregação Missionária da Caridade dedicou toda a sua vida à causa dos mais pobres e sofridos da Índia.
Agnes Gonxha Bojaxhiu aderiu o nome de Teresa em honra à monja francesa Teresa de Lisieux, padroeira das missionárias e as cores do hábito são branca por significar pureza e azul por ser a cor da Virgem Maria.
Sua congregação se expandiu por vários países do mundo em socorro de pessoas doentes da alma e do corpo. Seus votos eram o de pobreza, obediência e castidade e seus pertences e os de quem faz parte da congregação são muito inferiores ao necessário.
Madre Teresa teve seu trabalho reconhecido e respeitado por todo o mundo e foi ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 1979.
Faleceu em 1997 e foi beatificada pelo Papa João Paulo II. Durante muito tempo em sua vida, Madre Teresa passou por uma crise espiritual que não a permitia sentir a presença de Deus, colocando-a em dúvida sobre sua missão e o amor do Criador.
Embora seus momentos de escuridão espiritual tenham sido constantes, Madre Teresa jamais deixou de amar o próximo e nunca se ausentou de sua missão.