Hoje faz quinze dias que meu pai faleceu, dele só me restaram as lembranças que guardo em minha memória e em meu peito.
SAUDADE...
Me sinto bem, apesar de não me sentir eu mesmo, falta algo, procuro algo: a presença.
Gavetas e cabides estão vazios, não existe presença.
Terei de me acostumar com a ausência, me conformar com a saudade.
Sei que ele está bem, eu também estou bem, mas eu sinto falta!
Quero comemorar, continuar, dar seqüência à vida, mas ainda dói.
Me sinto sozinho e ao mesmo tempo amparado.
Minha fé, meu respaudo. Em Deus a compreensão de tudo, eu aceito.
Aceito a morte, aceito a ausência e louvo por mesmo triste ter motivos e sede de celebração.
Um comentário:
"tudo bem simples, tudo natural..."
ao mesmo tempo em que se torna tão essêncial para nosso cotidiano...
E dentro dessa realidade é possível mais uma vez constatar que "só se tem saudades do que é bom..."
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